Trabalho de Odontologia Social e Preventiva I - Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte - Ceará
Por Taíse Rolim
1. INTRODUÇÃO
1.1. O que é a Cárie?
Reconhecida como uma doença infectocontagiosa degenerativa, cárie é outra forma de se denominar a deterioração do dente cujo principal agente etiológico é o Streptococcus mutans.
A cárie acontece quando há a associação entre a placa bacteriana cariogênica, uma dieta inadequada (rica em açúcar, para que a placa bacteriana prolifere), higiene bucal deficiente e dente pouco resistente.
Se não for tratada, uma cárie pode destruir o dente e matar os delicados nervos na sua parte central, o que pode resultar em um abscesso (área de infecção na ponta da raiz) - uma vez formado o abcesso, ele só pode ser tratado através do tratamento do canal, de cirurgia ou da extração do dente.
Os principais sintomas da cárie são dor aguda, inflamação, aumento da sensibilidade perante as comidas ou bebidas frias ou quentes, mau hálito e perda do dente.
1.2. Como adquirir a cárie?
Além da má higienização bucal, por ser contagiosa, ela pode ser transmitida pelo beijo (denominada cárie rampante), uso da colher da criança e assopro no alimento.
1.3. Como a cárie se desenvolve?
A cárie começa com a descalcificação da estrutura dentária, caracterizada primeiro por uma mancha branca e depois por um buraco. Este buraco pode se aprofundar se a cárie não for detida, até atingir a polpa e o nervo do dente, provocando inflamação e dor. Em fases mais avançadas, a cárie pode levar à perda do dente por sua destruição completa.
Processo de desenvolvimento da cárie:
I. Placa bacteriana: fina camada que cresce com o consumo de alimentos, especialmente os que têm açúcar;
II. Cárie incipiente: também chamada de mancha branca, surge no início da cárie, antes do desenvolvimento do buraco. A cárie nesta fase pode ser remineralizada sem restauração;
III. Cárie de esmalte: as bactérias produzem o ácido que dissolve o esmalte dos dentes, causando um pequeno buraco. Até esta fase, a cárie não provoca nenhuma dor;
IV. Cárie de dentina: depois de ultrapassar o esmalte, que é bastante duro, a cárie atinge a dentina e começa a provocar dor;
V. Infecção pular ou abscesso: esta é a fase final da cárie, que vai evoluindo até chegar à polpa do dente, provocando muita dor. Podem até surgir abscessos (bolsas de pus) no tecido ósseo, abaixo da raiz do dente.
1.4. Prevenção da cárie
Para prevenir a cárie é necessário:
· Fazer limpeza sempre após as principais refeições e antes de dormir;
· Ter uma boa técnica de escovação;
· Uso diário do fio dental;
· Evitar a ingestão frequente de alimentos açucarados;
· Uso do Flúor, um grande aliado para fortalecer a superfície do dente (esmalte), protegendo-a contra os ataques ácidos da placa bacteriana;
· Visitar o dentista regularmente
· Ingerir alimentos ricos em fibras, como cenoura, maçã, pepino, rabanete e verduras em geral, pois elas estimulam a salivação e contribuem para a diminuição da acidez da boca.
2. CONCLUSÃO
A maior parte das pessoas com cárie, principalmente as da comunidade aderiram essa doença devido a má higienização bucal, ou por falta de informação para uma higienização correta ou até mesmo por falta de instrumentos para este fim. Mas não é só a falta de higienização, a má alimentação, como ingerir muitos alimentos ricos em açúcar também é um forte índice de como as pessoas aderiram a cárie. É necessário mais atenção da população para a saúde bucal, afinal a saúde começa pela boca.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.hospitalgeral.com.br/1_com/saude_bucal/caries.htm
http://www.dentistasrs.com.br/orientacao/como%20prevenir%20caries.htm
http://www.brasilescola.com/odontologia/carie.htm
http://www.implantedentario.biz/wp-content/uploads/2008/12/carie-con-dente.jpg
Pereira, A. C. Odontologia em saúde coletiva: Planejando ações e promovendo saúde.