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sábado, 4 de junho de 2011

Entrevista com Germanna Lima Righetto

Postado por Gabriela Almino em:
http://gabrielalminodonto.blogspot.com/2011/06/entrevista-tarefa-01.html



Entrevistada: Germanna Lima Righetto
Formação: Bióloga formada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
Instituição: Desenvolvo minha pós-graduação pela Unicamp com o apoio do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e do Centro Infantil Boldrini;
Campo de estudo: Biologia Molecular, relacionando alterações gênicas e diferentes tipos de leucemia.

1.    O que a levou a estudar esse assunto?
Meu interesse sobre os mecanismos celulares e genéticos que levam ao câncer vem desde meu ensino médio, das leituras sobre as descobertas da ciência sobre o assunto. Durante a faculdade o interesse foi se avolumando e acabei por procurar um grupo de pesquisa que seguisse essa linha.

2.    Quando percebeu ter afinidade por esse assunto e decidiu estudá-lo?
Minha afinidade foi confirmada quando dei entrada nesse grupo de pesquisa (residente no CNPEM). A escolha do projeto que venho desenvolvendo ocorreu através de um pós-graduando, responsável por me apresentar o projeto que gostaria de desenvolver. Após a leitura de suas referências para o trabalho e de outros artigos científicos acabei por aderir ao projeto dele, ao qual dou continuidade na minha pós-graduação.

3.    Qual a contribuição do seu estudo para a ciência?
Como pesquisa básica meu projeto tem como contribuição aumentar o conhecimento sobre mecanismos específicos que estão sendo relacionados ao câncer. Futuramente, e dependendo dos resultados obtidos, nossas respostas poderão auxiliar no estudo e escolha de novas vias de intervenção durante o tratamento de diversos tipos de câncer.

4.    Quais as expectativas em cima de sua pesquisa?
Minha maior expectativa é conseguir traçar um panorama celular que envolva os genes que estudamos (e suas respectivas proteínas) com a progressão da leucemia ou com um desbalanço homeostático que leve ao câncer ou a sua progressão.

5.    Falar um pouco a respeito do quem vem pesquisando.                                  
Meu objeto de estudo são 4 genes envolvidos no splicing alternativo. O splicing é um mecanismo celular que permite a formação de proteínas diferentes a partir de um mesmo gene, através da exclusão ou inclusão de certos exons.
Pretendemos analisar como esses 4 genes, sendo eles um fator de splicing e 3 enzimas que o ativam,  podem contribuir para o surgimento ou progressão do câncer. Para isso tentaremos traçar um panorama de interação desses genes com os demais e também avaliar o comportamento dessas proteínas na manutenção da homeostase celular.



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Entrevista com Ayana Martins



Nome: Ayana Martins  
Graduação: Ciências Biológicas na Unicamp        
Mestrado: Genética e Biologia Molecular na Unicamp
Doutorado: Ecologia na USP (cursando atualmente)
As pesquisas foram realizadas nas instituições nas quais eu fui aluna.
Campo de estudo na genética: Evolução


1)O que o/a levou a estudar esse assunto?
Acho que a minha área envolve uma motivação mais filosófica que toca a velha pergunta: "De onde viemos?". Meu interesse é explicar como diferentes padrões na natureza ou características dos seres vivos podem ter surgido.

2)Quando percebeu ter afinidade por esse assunto e decidiu estudá-lo?
Durante a disciplina que fiz na graduação de Genética e Evolução, na qual entrei em contato com trabalhos clássicos nessa área.

3)Qual a contribuição do seu estudo para a ciência?
Espero que meu estudo possa contribuir para uma melhor compreensão do mecanismo de surgimento de novas espécies. A contribuição estará disponível, principalmente, na forma de artigos publicados em revistas científicas que serão avaliados e lidos por diferentes pesquisadores da mesma área. 

4)Quais as expectativas em cima de sua pesquisa?
No momento, a minhas expectativas estão mais voltadas para a minha própria formação. Acredito que esse seja o principal papel da pesquisa durante o doutorado e mestrado. Além disso, espero poder fazer uma pequena contribuição para a área do conhecimento que estudo, como mencionado acima.

5)Falar um pouco a respeito do quem vem pesquisando.
Atualmente minha pesquisa envolve fazer simulações computacionais para entender como diferentes espécies se formam a partir de uma única população de indivíduos da mesma espécie. Eu avalio como diferenças genéticas se acumulam nessas populações virtuais e que condições levam a formação de novas espécies. A pesquisa é inteiramente teórica.

GINCANA GENÉTICA

MISSÃO CUMPRIDA!


                                                                                             :D

GINCANA GENÉTICA - PARTE 3

1º FICHAMENTO - O Odontopediatra Diante de Maus-Tratos Infantis: Diagnóstico e Conduta

CAVALCANTI, A. L.; VALENÇA, A. M. G.; DUARTE, R. C. - J Brás Odontoped Odonto Bebe, v. 3, n. 16, p. 451-455, nov./dez., 2000.

“Conceitualmente, a violência pode ser considerada toda ação danosa à vida e à saúde do indivíduo, caracterizada por maus-tratos, cerceamento da liberdade ou imposição da força.”

“A violência doméstica e o abandono de crianças são problemas atuais da sociedade brasileira e mundial, ameaçando o seu bem-estar físico e mental. Diante desse fato, é crescente o número de profissionais das mais diversas áreas, bem como a sociedade em geral, que estão se mobilizando contra essas agressões.”

“Os maus-tratos praticados pelos próprios pais ou responsáveis são extremamente comuns, assumindo proporções assustadoras em países que já se organizaram para o recebimento de denúncias.”

“A violência doméstica no Brasil atinge proporções que poderiam ser consideradas alarmantes. Cerca de 12% das crianças com menos de 14 anos são agredidas, podendo existir uma média de 750 crianças sofrendo violência em casa a cada hora.”

“Identificar maus-tratos e notificá-los às autoridades são obrigações dos profissionais que lidam com crianças e adolescentes e, em especial, dos profissionais da saúde.”

“Um dos primeiros relatos de maus-tratos físicos ocorreu nos EUA, em 1874, tendo como agente agressor a madastra. Este caso foi encaminhado à Sociedade de Prevenção de Crueldade contra Animais. Posteriormente, no ano seguinte, criou-se a Sociedade de Prevenção de Crueldade contra Crianças.”

“Maus tratos podem ser divididos em físicos, sexuais, psicológicos e negligência. Essas categorias se superpõem: todas as formas de maus-tratos apresentam componentes emocionais  e o abuso sexual é também categoria de maus-tratos físicos.”
“O abuso sexual é, provavelmente, a forma de maus-tratos cujo diagnóstico torna-se difícil, uma vez que muitos casos deixam de ser relatados por outros membros da família. Os maus-tratos emocionais também são difíceis de serem comprovados, contudo podem ser muito lesivos em termos psicológicos.”

“O cirurgião-dentista, como profissional da saúde, e, principalmente, como cidadão, deverá estar capacitado para identificar casos de crianças ou adolescentes vítimas de maus-tratos, fornecer os cuidados dentários emergenciais necessários e notificar as autoridades competentes.”

Fonte do artigo: http://www.odontologiainfantil.8m.com/publicacoesa18.htm

Fichamento feito por Taíse Nogueira Rolim, aluna do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

GINCANA GENÉTICA - PARTE 3


2º FICHAMENTO - Posicionamento dos Profissionais de Odontologia Frente à Técnica de Mão sobre a Boca

Morais, A.P; BUNDZMAN, E.R.; MAIA, L.C.; SOUZA, I.P.R. - Revista de Odont. Espec., V. 1, ANO I, P. 282-5, 1997.
“As técnicas não-farmacológicas de controle de comportamento são uma opção para obtenção da cooperação no tratamento odontológico infantil, sem o risco potencial que implica o uso de medicamentos.”
“A mão sobre a boca é uma técnica de modificação do comportamento que segue as leis da aprendizagem em que uma atitude de má adaptação (choro, grito) é associada com uma experiência desagradável (mão sobre a boca).”
“Quando bem indicada, a técnica de mão sobre a boca, não deixa sequelas emocionais na criança e o seu comportamento torna-se tranquilo.”
“Apesar da existência de uma alta aceitação por parte dos profissionais quanto às técnicas de restrição física, estes encontram-se menos convictos dos problemas psicológicos que venham a se originar de tais condutas.”
“A Técnica de Mão sobre a Boca (HOME) mostrou-se bem aceita pelos profissionais, especialistas e não especialistas em odontopediatria. Porém estes deveriam precaver-se quanto às implicações legais que seu emprego possa acarretar, ao não solicitarem autorização dos responsáveis por escrito quando da sua utilização.”

Fonte do artigo: http://www.odontologiainfantil.8m.com/publicacoesa9.htm

Fichamento feito por Taíse Nogueira Rolim, aluna do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

GINCANA GENÉTICA - PARTE 3


3º FICHAMENTO - Cárie Tipo Mamadeira e a Importância da Promoção de Saúde em Crianças de 0 a 4 Anos

RAMOS, B. C.; MAIA, L. C. - REV ODONTOL UNIV SÃO PAULO, v.13, n.3, p. 303-311, jul./set. 1999.

“A Odontologia infantil em sua visão educativo-preventiva foi tema do presente estudo, em que coube aos autores desenvolver o assunto cárie tipo mamadeira, sua etiologia e a importância do leite no desenvolvimento de cáries em crianças de 0 a 4 anos, da transmissibilidade e do papel dos pais na alimentação e no controle de placa”.

Sabe-se atualmente que a prevalência de cárie nas populações, em geral, tem apresentado reduções significativas nos últimos anos, na maioria das faixas etárias estudadas. Entretanto, os índices de cárie tipo mamadeira, ainda vigentes, representam um importante indicador da precária saúde oral em crianças de 0 a 4 anos de idade”.

“A cárie tipo mamadeira tem sido chamada por vários nomes que denominam uma doença aguda que afeta crianças em seu primeiro ano de vida”.

“Os incisivos superiores são os dentes mais severamente afetados, uma vez que são os primeiros a erupcionar na cavidade bucal e estão estrategicamente mais expostos ao meio envolvido no processo de iniciação e progressão da cárie durante a amamentação”.

“O tratamento de crianças com cárie tipo mamadeira depende da extensão das lesões, da idade, do nível comportamental da criança e do grau de cooperação dos pais, levando-se em consideração o fator causal do distúrbio na tentativa de sua identificação e eliminação”.

“Os pais de bebês devem ser avisados para descontinuarem a amamentação em torno dos 12 meses de idade. Em acréscimo, visando a melhora na saúde oral infantil, esforços preventivos devem ser iniciados precocemente na vida de uma criança”.

“Foi discutido segundo RIPA (1988) que a principal estratégia para se prevenir a cárie tipo mamadeira é alertar futuros e novos pais quanto à condição e suas causas, objetivando melhora em seus comportamentos, ficando clara a importância de programas orientados de educação e prevenção atingirem precocemente as gestantes. Os autores sugerem que sejam incluídas duas visitas ao dentista como parte integrante dos exames pré-natais”.

“Conclui-se que a cárie tipo mamadeira é uma doença com estreita ligação com o hábito prolongado de amamentação e diretamente relacionado com conteúdo de carboidrato fermentável presente no líquido ingerido”.


Fichamento feito por Taíse Nogueira Rolim, aluna do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.