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quinta-feira, 2 de junho de 2011

GINCANA GENÉTICA - PARTE 3

1º FICHAMENTO - O Odontopediatra Diante de Maus-Tratos Infantis: Diagnóstico e Conduta

CAVALCANTI, A. L.; VALENÇA, A. M. G.; DUARTE, R. C. - J Brás Odontoped Odonto Bebe, v. 3, n. 16, p. 451-455, nov./dez., 2000.

“Conceitualmente, a violência pode ser considerada toda ação danosa à vida e à saúde do indivíduo, caracterizada por maus-tratos, cerceamento da liberdade ou imposição da força.”

“A violência doméstica e o abandono de crianças são problemas atuais da sociedade brasileira e mundial, ameaçando o seu bem-estar físico e mental. Diante desse fato, é crescente o número de profissionais das mais diversas áreas, bem como a sociedade em geral, que estão se mobilizando contra essas agressões.”

“Os maus-tratos praticados pelos próprios pais ou responsáveis são extremamente comuns, assumindo proporções assustadoras em países que já se organizaram para o recebimento de denúncias.”

“A violência doméstica no Brasil atinge proporções que poderiam ser consideradas alarmantes. Cerca de 12% das crianças com menos de 14 anos são agredidas, podendo existir uma média de 750 crianças sofrendo violência em casa a cada hora.”

“Identificar maus-tratos e notificá-los às autoridades são obrigações dos profissionais que lidam com crianças e adolescentes e, em especial, dos profissionais da saúde.”

“Um dos primeiros relatos de maus-tratos físicos ocorreu nos EUA, em 1874, tendo como agente agressor a madastra. Este caso foi encaminhado à Sociedade de Prevenção de Crueldade contra Animais. Posteriormente, no ano seguinte, criou-se a Sociedade de Prevenção de Crueldade contra Crianças.”

“Maus tratos podem ser divididos em físicos, sexuais, psicológicos e negligência. Essas categorias se superpõem: todas as formas de maus-tratos apresentam componentes emocionais  e o abuso sexual é também categoria de maus-tratos físicos.”
“O abuso sexual é, provavelmente, a forma de maus-tratos cujo diagnóstico torna-se difícil, uma vez que muitos casos deixam de ser relatados por outros membros da família. Os maus-tratos emocionais também são difíceis de serem comprovados, contudo podem ser muito lesivos em termos psicológicos.”

“O cirurgião-dentista, como profissional da saúde, e, principalmente, como cidadão, deverá estar capacitado para identificar casos de crianças ou adolescentes vítimas de maus-tratos, fornecer os cuidados dentários emergenciais necessários e notificar as autoridades competentes.”

Fonte do artigo: http://www.odontologiainfantil.8m.com/publicacoesa18.htm

Fichamento feito por Taíse Nogueira Rolim, aluna do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

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