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quarta-feira, 1 de junho de 2011

GINCANA GENÉTICA - PARTE 3

6º FICHAMENTO - Mordida Cruzada Posterior Funcional:Relato de Caso

CAVALCANTI, A. L.; RODRIGUES, C. M. D.; FRAZZI, R. - Revista Paulista de Odontologia, nov./dez., 1996.

“As mordidas cruzadas são mal oclusões bastante frequentes, causando alterações no perfil do paciente quando não tratadas precocemente, uma vez que elas não são autocorrigidas com a erupção dos dentes permanentes.”

“Do ponto de vista da oclusão, cabe ao clínico e mais especificamente ao odontopediatra, identificar, diagnosticar e tratar precocemente algumas das más oclusões presentes nas crianças, já que o mesmo acompanha o paciente desde a mais tenra idade até a adolescência. Quando as crianças são tratadas durante a dentição decídua, o crescimento e desenvolvimento normais são mantidos.”

“A mordida cruzada é uma relação anormal vestíbulo-lingual dos dentes da maxila ou da mandíbula, ou de ambos, quando em oclusão. Pode ser uni ou bilateral, anterior ou posterior.”

“É a incapacidade dos arcos superior e inferior em ocluir normalmente em uma relação lateral, podendo ser decorrente de problemas de posicionamento dentário, de crescimento alveolar ou de uma grave desarmonia entre a maxila e a mandíbula.”

“Podem ser produzidas por: 1) interferências dentárias, 2) distúrbios têmporo-mandibulares e 3) uma assimetria dos arcos superior e inferior.”
“O desenvolvimento de uma mordida cruzada é usualmente acompanhado por um desvio da mandíbula para o lado afetado quando do fechamento da boca”

“O diagnóstico depende de vários fatores, incluindo avaliação clínica oclusal, avaliação funcional comparando a relação de fechamento cêntrico com a oclusão cêntrica ou posição de máxima intercuspidação e a análise da dimensão do arco dentário que compara, especificamente, a largura de cada arco”.

“O tratamento precoce através somente do desgaste, ou em combinação com a expansão, é aconselhado para reduzir a prevalência das mordidas cruzadas e, provavelmente, em alguns casos, eliminar a necessidade de tratamento em estágios posteriores do desenvolvimento da oclusão. Todos os autores concordam que o mesmo deve ser precoce e sempre que possível deve-se interceptá-las na fase de dentição decídua, antes que problemas mais graves se instalem nas dentições mista e permanente, dificultando o tratamento posterior”.

“Pode-se concluir que: 1- A análise funcional da oclusão é uma ajuda válida para o diagnóstico de interferências dentárias que levam a alterações oclusais. 2- Um correto diagnóstico e o conhecimento sobre o crescimento e desenvolvimento infantil capacita o odontopediatra a interceptar as mal oclusões em uma idade precoce. A correção dos problemas funcionais permitirão o crescimento e desenvolvimento normais e podem simplificar qualquer necessidade de tratamento ortodôntico futuro.”

Fonte do arquivo: http://www.odontologiainfantil.8m.com/publicacoesa2.htm

Fichamento feito por Taíse Nogueira Rolim, aluna do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

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