4º
FICHAMENTO - Freio Labial Superior Duplo: Relato de Caso
Cavalcanti,
A.L.; SANTOS, E. ; ALTAVISTA, O - Revista
Paulista de Odontologia, n.6, 1997.
“Nas crianças em idade pré-escolar e naquelas em fase de dentição mista,
observa-se frequentemente um diastema na linha mediana da maxila. É importante
determinar se este diastema é normal para esta época em particular do
desenvolvimento, ou se está relacionado a presença de um freio labial superior
anormal.”
“Tem-se observado que a importância do freio labial superior anormal na
dentição decídua tem sido bastante negligenciada, na maioria das vezes, por
parte do clínico e, especialmente, pelo Odontopediatra.”
“Histologicamente, o freio labial é composto de duas camadas de
epitélio, recobrindo um tecido conjuntivo frouxo vascularizado. As fibras
musculares quando presentes, são derivadas do músculo orbicular dos lábios.”
“Estudando a prevalência dos diferentes tipos de freio labial superior
na dentição decídua em 150 crianças na faixa etária de 4 a 6 anos de idade da
cidade de São Paulo, SANTOS e colab. 8 (1985) encontraram
uma prevalência de 72% para o freio simples, 10,6% para o teto labial
persistente, 7,3% para o freio com apêndice, 6% para o freio com nódulo e 4% de
prevalência para o freio duplo.”
“A semelhança entre o freio labial normal e o anormal pode causar
confusão, levando a um diagnóstico falho e um grande número de freios tem sido
errônea ou precocemente conduzidos à cirurgia.”
“O freio é anômalo quando, além de causar problemas ortodônticos pode
ocasionar outros, de ordem estética, fonética ou periodontal”.
“O odontopediatra assume grande responsabilidade frente ao diagnóstico,
por acompanhar o paciente desde a mais tenra idade até a adolescência. Um
diagnóstico correto e precoce é de primordial importância, pois permite a
adoção da terapêutica indicada.”
Fonte do arquivo: http://www.odontologiainfantil.8m.com/publicacoesa3.htm
Fichamento feito por Taíse Nogueira Rolim, aluna
do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.
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